Puglia fica no “calcanhar da bota” do mapa italiano, e é uma grande planície, com um solo muito fácil de trabalhar. Além de paisagens de tirar fôlego, o sul da Itália é considerado o berço do vinho italiano. A história da videira na Puglia tem raízes muito antigas, e acredita-se que ela já estava lá antes mesmo do tempo da colonização grega.
Com o domínio dos romanos, os vinhos da Puglia começaram a ser muito apreciados nas mesas de Roma. Já naquela época, portanto, a Puglia se tornou uma importante “adega” da Itália e, ao longo do tempo, o vinho não só representou um produto fortemente ligado à tradição e cultura, mas também assumiu um papel estratégico para a economia da região.
Após o advento da filoxera, praga que dizimou a maioria dos vinhedos na Europa e no restante do mundo no século XIX, os produtores locais começaram a se associar em “Cantinas Sociais”, favorecendo a produção em massa, sem nenhum critério de qualidade. Assim começaram a surgir variedades de uvas que gradualmente substituíram as locais, destinadas a dar corpo e cor aos vinhos de corte de outras regiões da Itália e Europa.
A partir da década de 1990, no entanto, a consciência do potencial enológico da região por parte dos produtores locais ressuscitou as variedades nativas. Graças também à chegada de vinícolas de outras
Apesar de sua reputação em tintos de qualidade superior, a viticultura do Piemonte também é rica em uvas brancas, frescas e aromáticas, como a “Moscato Bianco” utilizada para o famoso Asti Spumante e o frisante Moscato d’Asti, além de Arneis, Favorita, Cortese, Erbaluce, Muscat e Chardonnay, com as quais são produzidos excelentes vinhos brancos e refinados espumantes e passitos.
Do ponto de vista enológico, o Piemonte, em comparação com outras regiões da Itália, é uma espécie de exceção: aqui os vinhos são principalmente monovarietais, ou seja, produzidos com uma uva única. Além disso, a viticultura do Piemonte é baseada no conceito francês de “terroir” e “cru”.
Nomes como Bussia, Lazzarito, Cerequio, Rocche e Brunate são alguns exemplos de “crus” de Barolo, enquanto Rabajà, Asili e Montestefano são de Barbaresco. As áreas de Barolo e Barbaresco também oferecem exemplos para o conceito de “terroir”. Comunas como La Morra, Barolo, Serralunga d’Alba, Montforte d’Alba e Castiglione Falletto são as áreas específicas de produção do Barolo, assim como Barbaresco, Nèive, Treiso e Alba são do vinho Barbaresco.
Entre as DOC’s que merecem atenção estão Langhe, Barbera d’Alba, Barbera d’Asti e Monferrato.